sábado, dezembro 10, 2005

Afinal as contas da autarquia vão bem mal



Ao ler a notícia publicada neste fim-de-semana no "Jornal do Fundão" de que este Natal os idosos não vão ter a possibilidade de terem uma consoada paga pela autarquia (que tristeza), cada vez mais vamos ter de dar razão à oposição que sempre disse que as dívidas da autarquia tinham superado o endividamento previsível.
Realmente foi um gastar sem planeamento e sem estratégia, obras não consideradas necessárias, só para gáudio do senhor presidente do executivo.
Por favor gastem o nosso dinheiro bem gasto e ajudem realmente quem precisa.
Para os idosos, deixo uma mensagem, tenham paciência, o mesmo programa seguirá nos próximos anos.

As suspensões sucessivas das parcelas do PDM



Noticiava O Interior de que o "executivo da Covilhã aprovou por maioria, (...) a suspensão de mais uma parcela do Plano Director Municipal (PDM) por dois anos, depois de na última Assembleia Municipal (AM), realizada há 15 dias, ter votado a desafectação de outras três zonas: o Parque Industrial do Tortosendo, a área entre a Faculdade de Medicina e a Quinta do Freixo e ainda a zona de Terlamonte, onde se pretende construir o aeroporto regional. Desta feita, a autarquia solicitou a suspensão por dois anos na zona do actual aeródromo. A área que a autarquia pretende ver desafectada compreende não só o actual aeródromo, que será desactivado com a construção do novo aeroporto regional, mas também o acesso Norte da Covilhã à A23, uma obra que ainda não está concluída".
O executivo camarário ultrapassa assim todas as situações delicadas que lhe são apresentadas.
Se a lei impede e não permite, então manda o executivo e resolve a seu belo prazer.
Faz lembrar um episódio que contam os nossos antepassados e em que um antigo presidente da edilidade covilhanense ao ser autuado por infracção ao código da estrada, devido a mau estacionamento, junto à sua residência, chamou o agente da autoridade que ainda se encontrava por perto e interpelou-o e desautorizou-o nos seguintes termos "O Sr. agente sabe quem mandou colocar o sinal de proibição? Pois, fique sabendo que quem o mandou colocar também tem poder para o mandar retirar". E assim fez. No dia seguinte o sinal de trânsito já lá não estava.
Passados muitos anos, o actual executivo covilhanense actua da mesma forma.
Que os munícipes estejam atentos a estas peripécias.
É o executivo que temos.