domingo, janeiro 22, 2006

A Igreja da Santíssima Trindade versus a política dos parques de estacionamento.




Mais uma vez a política desenfreada do estacionamento pago, ganhou em face da necessidade urgente da construção da Igreja da Santíssima Trindade. Os católicos do Bairro da Estação podem esperar por mais 40 anos para a construção da sua Igreja definitiva.

Depois de ter sido lançada a primeira pedra há alguns anos e onde o presidente do executivo camarário também esteve presente, a obra foi iniciada para mais tarde ser destruída pois, segundo informações, existiam erros técnicos.

Pergunta-se. A Comissão da Fábrica da Igreja pediu responsabilidades a quem de direito? Porque razão o presidente da edilidade se meteu no assunto? Altera ou manda alterar o projecto e até dá uma opinião sobre edificações religiosas sem nada saber disso?

O interesse maior era sem dúvida a construção do parque de estacionamento na zona baixa do complexo religioso.

Zonas de estacionamento, por enquanto gratuitas, na zona da Estação existem bastantes. Vejamos: Rua Conde da Ericeira, Largo da Estação, Rua D. Sancho I, Rua Heróis de Dádrá, etc.

Saudoso pároco Zé, se ainda estivesses connosco, não deixarias que estas situações aberrantes acontecessem. Que a tua memória seja sempre lembrada e que estejas bem onde estás, junto do nosso Deus e já agora faz-nos um favor pede muito para que consigamos ter uma Igreja definitiva no mais curto espaço de tempo. Que não tenhamos de esperar mais 40 anos.

COMURBEIRAS É PARA CONTINUAR. JUNTA DA COMUNIDADE TOMA POSSE A 1 DE ABRIL 2006


Da rubrica actualidade da "Rádio Cova da Beira", retirámos e passamos a citar o seguinte artigo, publicado a 19 do corrente mês. "COMURBEIRAS É PARA CONTINUAR. JUNTA DA COMUNIDADE TOMA POSSE A 1 DE ABRIL 2006.
A comunidade urbana das beiras (ComurBeiras) vai continuar o seu caminho. Esta manhã, na reunião que juntou 9 dos 12 municípios que integram a comunidade, os autarcas reafirmaram a necessidade da existência daquela estrutura bem como dos objectivos que levaram à sua criação. No encontro, onde estiveram ausentes os presidentes das câmaras municipais de Celorico da Beira, Meda e Trancoso, foram reconduzidos os municípios de Covilhã, Belmonte e Almeida para a junta da ComurBeiras que tomará posse no dia 1 de Abril em Belmonte, data em que se realizará a primeira reunião da assembleia e será eleita a mesa daquele órgão. Segundo o Carlos Pinto, presidente indigitado da junta da comunidade e anfitrião do encontro, anunciou que até Maio "cada uma das câmaras municipais vai fazer chegar à junta da comunidade, um conjunto de propostas que serão vertidas no plano da ComurBeiras". Um documento que deverá receber os contributos de diversas instituições da região (UBI, IPG entre outras) e que será negociado quer com o Governo quer para participar nas discussões de preparação do quadro de referência estratégia nacional com a CCDR. A propósito da moção aprovada no final de 2005 pela assembleia municipal de Celorico da Beira, um dos municípios que integra a comunidade, e que aponta para a extinção da ComurBeiras, Carlos Pinto referiu que "anotámos, mas não a valorizámos, tem o peso que tem" referiu o autarca que acrescentou que da parte da câmara municipal de Celorico da Beira "não chegou qualquer pretensão de sair da comunidade, o que significa que continua integrado".
Que comentários poderemos fazer. Primeiro impõe-se uma pertinente pergunta. Para que serve a ComurBeiras? Quais os benefícios que trará à região? Qual a sua importância reivindicativa no contexto nacional?
Não será apenas um órgão mais, mais uma areia na engrenagem da nossa tão conturbada burocracia estatal. Um espaço para alguns comerem umas faustosas refeições e retirarem outros dividendos pessoais, enquanto a plebe vai passando cada vez pior.
Aliás algumas destas inquietudes aqui plasmadas já foram abordadas por outros autarcas, como bem sabemos. Mas para esses, como dizia o actor brasileiro "a nossa gargalhada de desprezo", como se pode perceber pela opinião emitida pelo iluminado autarca covilhanense.
Mais uma estrutura que todos teremos de custear e vamos ver para que servirá.

Câmara suspende obras por falta de financiamentos. Governo acusado de não cumprir contratos-programa

Do "Jornal de Notícias" de hoje, transcrevo a seguinte notícia. "A Câmara da Covilhã vai suspender a realização de nove obras previstas para o concelho, anunciou o presidente da autarquia (...), alegando falta de financiamento por parte do Governo. O autarca acusa o Governo (...) de não ter dado continuidade a contratos-programa celebrados entre a Câmara e o executivo de Pedro Santana Lopes".
Seguidamente enumera uma série de obras que irão ver os seus concursos cancelados e outras que vão ser suspensas pelo prazo de um ano.
Afinal, temos de continuar a questionarmo-nos. Que saúde financeira tem a autarquia? Então os resultados tão bem fabricados em termos de engenharia financeira? Era só fachada, verdade. Os resultados reais estavam bem plasmados nas contas oficiais apresentadas na Assembleia Municipal. E as obras de fachada para ganhar o último acto eleitoral? Não sabia o senhor presidente da autarquia que é preciso saber utilizar os dinheiros que todos nós temos de desembolsar mensalmente, nos gravosos impostos que pagamos. Primeiro as festas com pompa e circunstância, banda de música e foguetes e agora vamos apanhar as canas e meter a viola no saco.
Um bom presidente deve ser um bom gestor da coisa pública e o presidente do executivo covilhanense deveria "ser despedido" por não saber gerir a autarquia e empenhar o futuro das gerações vindouras. Nesta cidade também se usa dizer "o último que sair, feche a porta", e infelizmente é o que o senhor presidente da autarquia tem vindo a pensar e a fazer.
Olhos e ouvidos bem abertos para os episódios que virão a seguir, pois, por este andar ainda serão os munícipes os responsáveis por tal desorientação financeira.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Quando as comadres amuam…


O que se tem passado nos últimos dias no executivo camarário é bem ilustrativo do mal-estar que reina no seu seio.
Por fim, e sempre vale mais tarde que nunca, vem à luz do conhecimento da cidade e dos seus munícipes, que algo vai mesmo mal.
Num toque de magia, parece começar o elenco camarário a desmoronar-se. E porque será? E quem será o principal desestabilizador? Creio que pelo que se consegue ler na comunicação social da região, alguma até com colaboradores bem perto da autarquia, que a responsabilidade maior e as manobras maquiavélicas são mesmo do responsável do executivo.
Também não é para admirar. Não há dinheiro, mas sim dívidas, já não existe obra para inaugurar, nem “jardins de pedra”. Assim, encetaram-se agora manobras de “diversão” política no seio do executivo que vem pôr em causa o esforço de alguns que sempre tentaram dar o seu melhor, como é o caso do vereador “carro de combate”.
Não sei onde irá tudo isto terminar, mas creio estar o elenco camarário a dar claros sinais de fraqueza, de desnorte.
Assim se vê quem tem competência para governar em maus períodos e também quase se acredita que o cognome de “Hitler” atribuído em tempo passado por um elemento opositor, começa infelizmente a parecer uma realidade.

As danças nas administrações hospitalares


As mudanças nas Administrações Hospitalares não deveriam ocorrer por iniciativa e carácter político. Todos temos consciência de que os Hospitais não têm como objectivo os lucros no fim de cada exercício, como qualquer sociedade comercial, mas sim, para tratar da saúde dos cidadãos, da melhor forma possível, com os meios humanos, técnicos e medicamentosos devidamente adequados, planificados e estruturados.
Por vezes perdem-se bons técnicos de saúde, em detrimento de maus ou sofríveis administradores.
Que uma vez por todas, os Governos deste país, tenham a coragem política de nomear os mais aptos, os tecnicamente mais bem preparados e que passe também a responsabilizar mais os dirigentes e a premiar todos por mérito e não pela cor de um simples cartão de militância ou simpatia política.
A sociedade portuguesa necessita em todos os sectores dos melhores quadros que possui e não pode “dar-se ao luxo” de deixar sair para fora do país tantos jovens altamente qualificados, talentosos, que poderiam muito bem ajudar Portugal a sair da situação em que se encontra.
Teremos todos a ganhar quando assim for em todas as actividades da sociedade portuguesa.