domingo, janeiro 22, 2006

Câmara suspende obras por falta de financiamentos. Governo acusado de não cumprir contratos-programa

Do "Jornal de Notícias" de hoje, transcrevo a seguinte notícia. "A Câmara da Covilhã vai suspender a realização de nove obras previstas para o concelho, anunciou o presidente da autarquia (...), alegando falta de financiamento por parte do Governo. O autarca acusa o Governo (...) de não ter dado continuidade a contratos-programa celebrados entre a Câmara e o executivo de Pedro Santana Lopes".
Seguidamente enumera uma série de obras que irão ver os seus concursos cancelados e outras que vão ser suspensas pelo prazo de um ano.
Afinal, temos de continuar a questionarmo-nos. Que saúde financeira tem a autarquia? Então os resultados tão bem fabricados em termos de engenharia financeira? Era só fachada, verdade. Os resultados reais estavam bem plasmados nas contas oficiais apresentadas na Assembleia Municipal. E as obras de fachada para ganhar o último acto eleitoral? Não sabia o senhor presidente da autarquia que é preciso saber utilizar os dinheiros que todos nós temos de desembolsar mensalmente, nos gravosos impostos que pagamos. Primeiro as festas com pompa e circunstância, banda de música e foguetes e agora vamos apanhar as canas e meter a viola no saco.
Um bom presidente deve ser um bom gestor da coisa pública e o presidente do executivo covilhanense deveria "ser despedido" por não saber gerir a autarquia e empenhar o futuro das gerações vindouras. Nesta cidade também se usa dizer "o último que sair, feche a porta", e infelizmente é o que o senhor presidente da autarquia tem vindo a pensar e a fazer.
Olhos e ouvidos bem abertos para os episódios que virão a seguir, pois, por este andar ainda serão os munícipes os responsáveis por tal desorientação financeira.

1 comentário:

Anónimo disse...

Os teus comentários sobre a Covilhã são tão baixos, tão partidarizados que nem vale a pena comentar. Chamar Obras de fachada ás obras feitas pelo único presidente que algo fez pela cidade após o 25 de abril de 1974