domingo, janeiro 22, 2006

COMURBEIRAS É PARA CONTINUAR. JUNTA DA COMUNIDADE TOMA POSSE A 1 DE ABRIL 2006


Da rubrica actualidade da "Rádio Cova da Beira", retirámos e passamos a citar o seguinte artigo, publicado a 19 do corrente mês. "COMURBEIRAS É PARA CONTINUAR. JUNTA DA COMUNIDADE TOMA POSSE A 1 DE ABRIL 2006.
A comunidade urbana das beiras (ComurBeiras) vai continuar o seu caminho. Esta manhã, na reunião que juntou 9 dos 12 municípios que integram a comunidade, os autarcas reafirmaram a necessidade da existência daquela estrutura bem como dos objectivos que levaram à sua criação. No encontro, onde estiveram ausentes os presidentes das câmaras municipais de Celorico da Beira, Meda e Trancoso, foram reconduzidos os municípios de Covilhã, Belmonte e Almeida para a junta da ComurBeiras que tomará posse no dia 1 de Abril em Belmonte, data em que se realizará a primeira reunião da assembleia e será eleita a mesa daquele órgão. Segundo o Carlos Pinto, presidente indigitado da junta da comunidade e anfitrião do encontro, anunciou que até Maio "cada uma das câmaras municipais vai fazer chegar à junta da comunidade, um conjunto de propostas que serão vertidas no plano da ComurBeiras". Um documento que deverá receber os contributos de diversas instituições da região (UBI, IPG entre outras) e que será negociado quer com o Governo quer para participar nas discussões de preparação do quadro de referência estratégia nacional com a CCDR. A propósito da moção aprovada no final de 2005 pela assembleia municipal de Celorico da Beira, um dos municípios que integra a comunidade, e que aponta para a extinção da ComurBeiras, Carlos Pinto referiu que "anotámos, mas não a valorizámos, tem o peso que tem" referiu o autarca que acrescentou que da parte da câmara municipal de Celorico da Beira "não chegou qualquer pretensão de sair da comunidade, o que significa que continua integrado".
Que comentários poderemos fazer. Primeiro impõe-se uma pertinente pergunta. Para que serve a ComurBeiras? Quais os benefícios que trará à região? Qual a sua importância reivindicativa no contexto nacional?
Não será apenas um órgão mais, mais uma areia na engrenagem da nossa tão conturbada burocracia estatal. Um espaço para alguns comerem umas faustosas refeições e retirarem outros dividendos pessoais, enquanto a plebe vai passando cada vez pior.
Aliás algumas destas inquietudes aqui plasmadas já foram abordadas por outros autarcas, como bem sabemos. Mas para esses, como dizia o actor brasileiro "a nossa gargalhada de desprezo", como se pode perceber pela opinião emitida pelo iluminado autarca covilhanense.
Mais uma estrutura que todos teremos de custear e vamos ver para que servirá.

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