sexta-feira, janeiro 06, 2006

As danças nas administrações hospitalares


As mudanças nas Administrações Hospitalares não deveriam ocorrer por iniciativa e carácter político. Todos temos consciência de que os Hospitais não têm como objectivo os lucros no fim de cada exercício, como qualquer sociedade comercial, mas sim, para tratar da saúde dos cidadãos, da melhor forma possível, com os meios humanos, técnicos e medicamentosos devidamente adequados, planificados e estruturados.
Por vezes perdem-se bons técnicos de saúde, em detrimento de maus ou sofríveis administradores.
Que uma vez por todas, os Governos deste país, tenham a coragem política de nomear os mais aptos, os tecnicamente mais bem preparados e que passe também a responsabilizar mais os dirigentes e a premiar todos por mérito e não pela cor de um simples cartão de militância ou simpatia política.
A sociedade portuguesa necessita em todos os sectores dos melhores quadros que possui e não pode “dar-se ao luxo” de deixar sair para fora do país tantos jovens altamente qualificados, talentosos, que poderiam muito bem ajudar Portugal a sair da situação em que se encontra.
Teremos todos a ganhar quando assim for em todas as actividades da sociedade portuguesa.

2 comentários:

Tiago Cunha disse...

Sem dúvida que é aberrante esta mudança de boys and girls. mas isto é uma consequência de um modelo de gestão que, ao lêr o seu post, indentificamos.

os hospitais não têm de ser EPE's ou SA, devem ter uma gestão eficaz e democráticamente eleita, fora das nomeações...

essa é a grande questão, não concorda?

Anónimo disse...

É só tachos, tachinhos e panelas!