Parque da Goldra parado por falta de dinheiro
Empreiteiros abandonaram a obra após alguns trabalhos de demolição e construção de aterros
Candidatura para a construção do parque ainda não foi aprovada
As obras do Parque da Goldra, uma intervenção do PolisCovilhã numa área de seis hectares nas margens da Ribeira da Goldra, encontram-se paradas desde meados de Julho por falta de dinheiro. A empreitada, consignada às empresas "Constrope – Construção Civil e Obras Públicas" e à "Lambelho & Ramos, Lda", arrancou em Maio com a construção do estaleiro, aterros, betão armado e demolições de edifícios, entre outras acções. As obras do Parque da Goldra, uma intervenção do PolisCovilhã numa área de seis hectares nas margens da Ribeira da Goldra, encontram-se paradas desde meados de Julho por falta de dinheiro. A empreitada, consignada às empresas "Constrope – Construção Civil e Obras Públicas" e à "Lambelho & Ramos, Lda", arrancou em Maio com a construção do estaleiro, aterros, betão armado e demolições de edifícios, entre outras acções.
Estes trabalhos custaram cerca de um milhão de euros e foram quase todos suportados pelos empreiteiros, embora a Câmara já tenha pago «uma parte desse valor», esclareceu Carlos Pinto, responsabilizando a «inoperacionalidade» e a «burocracia» da administração central pela situação. «O processo anda do ministro para o secretário de Estado, do gestor do Programa Operacional do Ambiente para o coordenador do Programa Polis e depois faz o circuito inverso», acusa o presidente, lamentando que já se tenham gasto «milhões de euros» em obra, negociações com 25 proprietários, expropriações e realojamento de 14 famílias sem que a candidatura da empreitada tenha sido aprovada. Perante esta situação, a Câmara da Covilhã questionou os empreiteiros se teriam capacidade «para suportar a despesa», mas estes, perante a falta de dinheiro desde Maio, decidiram abandonar a obra, disse o autarca, esperando que o financiamento e a candidatura sejam brevemente aprovados de forma a que os trabalhos possam «prosseguir normalmente» para ficarem prontos na Primavera de 207. De resto, Carlos Pinto não poupa o Programa Polis, que acusa de dever à autarquia «cerca de dois milhões de euros há mais de um ano». O novo parque de recreio e lazer da cidade está orçado em 5 milhões de euros e nascerá entre as instalações da Águas da Covilhã e o pólo I da UBI. Vai ter 150 árvores, áreas para desporto, estacionamento, equipamentos de recreio e restauração. Por expropriar estarão ainda oito garagens na Calçada Alta, numa das encostas do parque, cujos proprietários não chegaram a acordo com a PolisCovilhã.
sábado, setembro 23, 2006
Então como estão as contas do Município? Bem e recomendam-se!!!
Diário Digital: "Governo divulga câmaras impedidas de recorrer a créditos
Depois de a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) ter ameaçado cortar os apoios aos serviços do Estado, o Governo decidiu divulgar a lista das 70 câmaras que ficarão impedidas de recorrer aos créditos, contrariando os dados avançados pela associação presidida por Fernando Ruas, informa hoje o Correio da Manhã.
A ANMP acusa o Governo de querer barrar o acesso ao crédito a 205 municípios até 2014, mas o secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, assegurou que são apenas 70.
Do total das câmaras impedidas de recorrer a créditos, Marco de Canaveses foi a que mais ultrapassou o limite de endividamento: 267%.
O Correio da Manhã publica hoje a lista das 70 autarquias que perdem capacidade de endividamento:
Alpiarça, 157%; Amares, 171%; Ansião, 112%; Armamar, 170%; Aveiro, 216%; Barreiro, 117%; Calheta (São Jorge), 196%; Carrazeda De Ansiães, 169%; Castanheira De Pêra, 181%; Castelo De Paiva, 195%; Celorico Da Beira, 181%; Chamusca, 109%; Condeixa-A-Nova, 108%; Covilhã, 227%; Espinho, 101%; Faro, 101%; Figueira Da Foz, 147%; Fornos De Algodres, 137%; Fundão, 168%; Gouveia, 161%; Guarda, 136%; Lajes Das Flores, 205%; Lisboa, 158%; Machico, 198%; Maia, 180%; Manteigas, 120%; Marco De Canaveses, 267%; Mesão Frio, 104%; Moimenta Da Beira, 104%; Monção, 124%; Monchique, 117%; Mondim De Basto, 175%; Montemor-O-Velho, 173%; Mourão, 177%; Murça, 120%; Nazaré"
Depois de a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) ter ameaçado cortar os apoios aos serviços do Estado, o Governo decidiu divulgar a lista das 70 câmaras que ficarão impedidas de recorrer aos créditos, contrariando os dados avançados pela associação presidida por Fernando Ruas, informa hoje o Correio da Manhã.
A ANMP acusa o Governo de querer barrar o acesso ao crédito a 205 municípios até 2014, mas o secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, assegurou que são apenas 70.
Do total das câmaras impedidas de recorrer a créditos, Marco de Canaveses foi a que mais ultrapassou o limite de endividamento: 267%.
O Correio da Manhã publica hoje a lista das 70 autarquias que perdem capacidade de endividamento:
Alpiarça, 157%; Amares, 171%; Ansião, 112%; Armamar, 170%; Aveiro, 216%; Barreiro, 117%; Calheta (São Jorge), 196%; Carrazeda De Ansiães, 169%; Castanheira De Pêra, 181%; Castelo De Paiva, 195%; Celorico Da Beira, 181%; Chamusca, 109%; Condeixa-A-Nova, 108%; Covilhã, 227%; Espinho, 101%; Faro, 101%; Figueira Da Foz, 147%; Fornos De Algodres, 137%; Fundão, 168%; Gouveia, 161%; Guarda, 136%; Lajes Das Flores, 205%; Lisboa, 158%; Machico, 198%; Maia, 180%; Manteigas, 120%; Marco De Canaveses, 267%; Mesão Frio, 104%; Moimenta Da Beira, 104%; Monção, 124%; Monchique, 117%; Mondim De Basto, 175%; Montemor-O-Velho, 173%; Mourão, 177%; Murça, 120%; Nazaré"
domingo, junho 18, 2006
Centro de Diálise há três meses à espera da Certiel
Tal como refere a notícia "é um verdadeiro escândalo" e não é para menos. Triste país de burocracias e burocratas e os doentes necessitando de fazer a diálise, continuam as suas estúpidas viagens para cidades distantes, procurando melhores condições de vida e um Centro de Diálise por iniciar a sua actividade aqui tão perto.
Em seguida reproduzo a notícia publicada em 15-06-2006 pelo "Jornal do Fundão".
"Não constitui exagero classificar de escândalo o que se passa com o Centro de Diálise da Covilhã, uma obra de grande transcendência para a cidade e uma região carenciados deste tipo de equipamento da saúde e que, por isso, desde há muitos anos se debatem pela sua criação.
Vá lá saber-se porquê (o JF tentou mas ainda não conseguiu), a Certiel – Associação Certificadora de Instalações Eléctricas, ainda não deu qualquer resposta ao pedido da empresa proprietária do Centro de Diálise, a Iberoimagem, para realizar a vistoria e a certificação da instalação eléctrica do edifício. E já lá vão três meses! O pior é que o impasse – injustificável em qualquer situação mas muito mais quando está em causa um equipamento considerado vital para a saúde de centenas de pessoas – está a originar graves prejuízos que têm a ver, principalmente, com o atraso na abertura de uma obra tão importante que já está concluída e equipada.
Face à impossibilidade de contactar o director clínico do Centro de Diálise e sócio da empresa, Ernesto Rocha, o “JF” contactou outro dos responsáveis da Ibero-imagem, Brito Rocha, que nos confirmou a lamentável história. “Desde Março que enviámos todos os documentos necessários e até hoje ainda ninguém foi vistoriar a instalação eléctrica do Centro”. E como a Certiel, pelos vistos, não ata nem desata, a empresa, a cidade e, principalmente os doentes, estão à beira de um ataque de nervos devido a uma demora que deixa transparecer desleixo e incompetência.
Convém recordar, a propósito, que o Centro de Diálise, um investimento de cerca de cinco milhões de euros (um milhão de contos) da “Iberoimagem”, de três clínicos da região – Ernesto Rocha, Brito Rocha e Fernando Jorge – irá terminar com o drama de mais de uma centena de doentes renais da Cova da Beira que diariamente se debatem com incómodas e custosas viagens para a Guarda, Castelo Branco e, por vezes, a Abrantes e Coimbra, para receber assistência.
Como é possível que depois de três meses a vistoria continue por fazer e nem sequer haja uma justificação para tamanho atraso? Desiludido, Brito Rocha afirma que “esta situação é incompreensível, sabendo a Certiel que se trata de uma unidade de saúde de hemodiálise que faz imensa falta à região”. Além disso, sublinha, o próprio Estado “está a suportar encargos brutais com a deslocação dos doentes”. Enquanto a Certiel não realizar a certificação da electricidade, o Centro não pode avançar com a ligação das águas. Um processo que Brito Rocha diz que será breve porque o presidente da Câmara tem evidenciado o maior interesse pela abertura da obra. Numa primeira fase o Centro atenderá 107 doentes e vai abrir já com lista de espera".
Em seguida reproduzo a notícia publicada em 15-06-2006 pelo "Jornal do Fundão".
"Não constitui exagero classificar de escândalo o que se passa com o Centro de Diálise da Covilhã, uma obra de grande transcendência para a cidade e uma região carenciados deste tipo de equipamento da saúde e que, por isso, desde há muitos anos se debatem pela sua criação.
Vá lá saber-se porquê (o JF tentou mas ainda não conseguiu), a Certiel – Associação Certificadora de Instalações Eléctricas, ainda não deu qualquer resposta ao pedido da empresa proprietária do Centro de Diálise, a Iberoimagem, para realizar a vistoria e a certificação da instalação eléctrica do edifício. E já lá vão três meses! O pior é que o impasse – injustificável em qualquer situação mas muito mais quando está em causa um equipamento considerado vital para a saúde de centenas de pessoas – está a originar graves prejuízos que têm a ver, principalmente, com o atraso na abertura de uma obra tão importante que já está concluída e equipada.
Face à impossibilidade de contactar o director clínico do Centro de Diálise e sócio da empresa, Ernesto Rocha, o “JF” contactou outro dos responsáveis da Ibero-imagem, Brito Rocha, que nos confirmou a lamentável história. “Desde Março que enviámos todos os documentos necessários e até hoje ainda ninguém foi vistoriar a instalação eléctrica do Centro”. E como a Certiel, pelos vistos, não ata nem desata, a empresa, a cidade e, principalmente os doentes, estão à beira de um ataque de nervos devido a uma demora que deixa transparecer desleixo e incompetência.
Convém recordar, a propósito, que o Centro de Diálise, um investimento de cerca de cinco milhões de euros (um milhão de contos) da “Iberoimagem”, de três clínicos da região – Ernesto Rocha, Brito Rocha e Fernando Jorge – irá terminar com o drama de mais de uma centena de doentes renais da Cova da Beira que diariamente se debatem com incómodas e custosas viagens para a Guarda, Castelo Branco e, por vezes, a Abrantes e Coimbra, para receber assistência.
Como é possível que depois de três meses a vistoria continue por fazer e nem sequer haja uma justificação para tamanho atraso? Desiludido, Brito Rocha afirma que “esta situação é incompreensível, sabendo a Certiel que se trata de uma unidade de saúde de hemodiálise que faz imensa falta à região”. Além disso, sublinha, o próprio Estado “está a suportar encargos brutais com a deslocação dos doentes”. Enquanto a Certiel não realizar a certificação da electricidade, o Centro não pode avançar com a ligação das águas. Um processo que Brito Rocha diz que será breve porque o presidente da Câmara tem evidenciado o maior interesse pela abertura da obra. Numa primeira fase o Centro atenderá 107 doentes e vai abrir já com lista de espera".
«O bloco de partos deve ficar na Covilhã»
Trata-se de um extracto de uma entrevista concedida pelo Dr. Vitor Pereira e publicada no semanário "Jornal do Fundão" de 15-06-2006.
Pela minha parte nem sequer comento porque a entrevista vale o que vale e nada mais. Toda a gente sabe quem é o Partido Socialista na cidade e no concelho. E os homens do "aparelho" onde entram eles? Neste momento estão bem ocupados, mas responda quem souber.
- Há quem diga que teve o mérito de acabar com alguns “velhos do Restelo”...
- O PS da Covilhã não difere muito de outros a nível nacional. É um partido muito aberto. Sou dos que defendem que os partidos são os grandes interlocutores entre a sociedade e o Estado. Os partidos com estas características têm, de facto, pessoas que nem sempre rumam para o mesmo lado.
- Houve necessidade de rejuvenescer o PS?
A aposta tem de ser, sobretudo, direccionada para os jovens e é isso que temos feito. Deles depende a sobrevivência do partido e, no fundo, da própria sociedade civil. O PS da Covilhã tem uma série de quadros muito qualificados, gente nova com muita competência e categoria, alguns com projecção nacional.
- Ou seja, conseguiu tirar o PS do marasmo?
- Penso que o PS terá melhorado um pouco mas não o suficiente. Precisa ainda de trilhar outros caminhos. Numa cidade universitária como a Covilhã, onde já vamos tendo uma elite pensante, o PS tem de atrair para o seu seio essa mesma elite. Toda a gente é bem vinda mas os partidos precisam de pessoas que pensem, que vêem o futuro por outra óptica.
- Foi recentemente reeleito para a concelhia. Que projectos para o novo mandato?
- Para além dessa grande ambição de enriquecer a direcção do partido com novos quadros entendemos que o partido não pode fechar-se na sede, que deve estar presente nas freguesias. Essa é a grande batalha. O partido é que tem de ir ter com as pessoas. Só dessa forma o PS estará suficientemente habilitado a conquistar a Câmara e a trabalhar em prol das grandes causas do concelho.
(...)
- Entre essas causas está a das maternidades?
- O Governo andou bem ao pugnar para que se criem blocos de parto de excelência e, no caso da região, entendeu que seria o Centro Hospitalar da Beira Interior a decidir. Confio no alto critério e na sabedoria dos médicos e dos administradores dos hospitais. A escolha não vai ser fácil mas digo de forma muito desassombrada que o bloco de partos do Centro Hospitalar da Cova da Beira, do ponto de vista objectivo e científico é, porventura, o que reúne melhores condições. Acresce ainda que está junto de um hospital universitário, onde existe um centro de reprodução humana genética. Aceitarei sempre de forma democrática e ordeira a decisão que vier a ser tomada mas a minha opinião, sem bairrismos e baseada em factos objectivos, é que o bloco de partos deve ficar na Covilhã.
domingo, junho 11, 2006
Conciliar trabalho e família
Covilhã: Centro vai ajudar pessoas com fracos recursos e horários laborais atípicos.
A Covilhã vai dispor de um espaço destinado a ajudar famílias carenciadas e com horários laborais pouco usuais. A Casa do Tempo, orçada em 500 mil euros, vai ter espaços para cuidar de crianças e idosos, e ainda uma secção que cuida das tarefas domésticas. A associação Beira Serra vai abrir um espaço na Covilhã para ajudar famílias carenciadas e com horários laborais atípicos a cuidar de crianças e idosos e a realizar tarefas domésticas. “Os pais vão poder deixar as crianças na Casa do Tempo, ir buscá-las ao fim do dia e levar para casa uma sopa ou roupa passada a ferro”, exemplifica a coordenadora da associação, Graça Rojão. O espaço, designado de Casa do Tempo, está orçado em 500 mil euros, inclui a remodelação e equipamentos a instalar numa vivenda e está integrado no projecto COMpasso, co-financiado pela iniciativa comunitária E-Qual. O projecto tem como objectivo facilitar a conciliação entre a vida familiar e profissional dos utentes e resulta da parceria entre a Câmara da Covilhã, Universidade da Beira Interior, União de Sindicatos/CGTP, Núcleo Empresarial da Região de Castelo Branco e entidades estatais. “Na Casa do Tempo as famílias vão dispor de actividades de tempos livres para idosos e crianças, serviço de refeições e tarefas domésticas”, explica Graça Rojão. As famílias com horários atípicos e menores capacidades financeiras são os principais alvos do projecto. Haverá ainda espaços multimédia e de estudo acompanhado, entre outras valências e actividades que estão a ser estudadas, como é caso de ateliers ocupacionais para idosos. Segundo Graça Rojão, o projecto de requalificação do edifício está feito e “as obras de remodelação devem começar durante o Verão”. Para além de técnicos especializados em cada área, o projecto contará com a prestação da rede de voluntariado que a Beira Serra constituiu ao longo dos últimos anos na Covilhã. A rede conta com a participação de 75 voluntários e já prestou mais de 1.800 serviços de apoio a famílias e instituições. O projecto COMpasso prevê ainda a realização de acções de formação para empresários com modelos flexíveis de trabalho.
http://www.oprimeirodejaneiro.pt de 11-06-2006
Autarquias sem controlo
A Inspecção-Geral da Administração do Território (IGAT), organismo governamental que tem por objectivo fiscalizar as autarquias locais, está sem dinheiro e sem meios humanos para desempenhar as funções que lhe são atribuídas. Esta é uma ideia reiteradamente referida no relatório de actividades de 2005.
A própria Lei Orgânica que rege a actividade da IGAT (que data de 1987) está completamente desadequada da actual realidade autárquica e é propícia à adopção de comportamentos menos legítimos por parte de presidentes de Câmaras e Juntas de Freguesia, ou vereadores.
Um dos objectivos definidos na Lei é a realização de uma inspecção a cada município no período normal de cada mandato. No entanto, segundo apurou o CM junto de fontes da IGAT, “no plano de actividades existem Câmaras contempladas, cuja última inspecção remonta a 1997”. Outro aspecto da insuficiência de meios da IGAT está no facto de os 13 novos inspectores estagiários, que integraram os quadros daquele organismo de fiscalização, só terem começado a participar em operações no terreno “em Abril” por falta de dinheiro.
Apesar dos “constrangimentos de natureza orçamental” referidos no documento, a IGAT iniciou o ano passado 33 novas inspecções, nomeadamente nos concelhos de Leiria, Sabugal, Montalegre, Covilhã e Porto. Transitaram para este ano 50 acções inspectivas, que estavam já a decorrer nos concelhos de Elvas, Grândola, Silves e Castelo Branco, entre outras.
Estas inspecções, tal como a realização de inquéritos, são definidas pelo Plano de Actividades e têm como objectivo fiscalizar a actividade de alguns dos órgãos autárquicos entre os 278 municípios e as 4249 freguesias.
Desta actividade, resultou em 2005 perda de quatro mandatos autárquicos aceites pela tutela, dos seis recomendados. Trata-se da mais grave sanção recomendada por aquela inspecção dependente da Presidência do Conselho de Ministros, que enviou ainda 40 processos para o Ministério Público devido a irregularidades.Para além das inspecções e inquéritos realizados junto das autarquias, e juntas de freguesia, a inspecção investiga a partir de queixas que recebe.
No ano passado chegaram às 543, de acordo com o relatório. Aliás, o facto dos cidadãos recorrerem cada vez mais à IGAT apresentando queixas relativas ao funcionamento dos órgãos e serviços das autarquias locais, levou a que fossem definidos, a partir de 2004, os critérios a seguir a partir das denúncias. A todas, de acordo com o relatório de actividades, é dado “ adequado tratamento interno” de forma a avaliar-se “objectivamente sobre o fundamento da denúncia”.E a avaliar pelo número de processos que foram remetidos ao Ministério Público, em muitos casos os queixosos têm razão. Com efeito, a IGAT enviou para o Ministério Público, em 2005, 21 participações para os tribunais administrativos e fiscais e 19 deram origem a participações efectuadas ao MP junto dos Tribunais Judiciais. Para o Tribunal de Contas foi enviado apenas um processo para apuramento de eventual responsabilidade financeira.
http://www.correiomanha.pt/ - 11-06-2006
A própria Lei Orgânica que rege a actividade da IGAT (que data de 1987) está completamente desadequada da actual realidade autárquica e é propícia à adopção de comportamentos menos legítimos por parte de presidentes de Câmaras e Juntas de Freguesia, ou vereadores.
Um dos objectivos definidos na Lei é a realização de uma inspecção a cada município no período normal de cada mandato. No entanto, segundo apurou o CM junto de fontes da IGAT, “no plano de actividades existem Câmaras contempladas, cuja última inspecção remonta a 1997”. Outro aspecto da insuficiência de meios da IGAT está no facto de os 13 novos inspectores estagiários, que integraram os quadros daquele organismo de fiscalização, só terem começado a participar em operações no terreno “em Abril” por falta de dinheiro.
Apesar dos “constrangimentos de natureza orçamental” referidos no documento, a IGAT iniciou o ano passado 33 novas inspecções, nomeadamente nos concelhos de Leiria, Sabugal, Montalegre, Covilhã e Porto. Transitaram para este ano 50 acções inspectivas, que estavam já a decorrer nos concelhos de Elvas, Grândola, Silves e Castelo Branco, entre outras.
Estas inspecções, tal como a realização de inquéritos, são definidas pelo Plano de Actividades e têm como objectivo fiscalizar a actividade de alguns dos órgãos autárquicos entre os 278 municípios e as 4249 freguesias.
Desta actividade, resultou em 2005 perda de quatro mandatos autárquicos aceites pela tutela, dos seis recomendados. Trata-se da mais grave sanção recomendada por aquela inspecção dependente da Presidência do Conselho de Ministros, que enviou ainda 40 processos para o Ministério Público devido a irregularidades.Para além das inspecções e inquéritos realizados junto das autarquias, e juntas de freguesia, a inspecção investiga a partir de queixas que recebe.
No ano passado chegaram às 543, de acordo com o relatório. Aliás, o facto dos cidadãos recorrerem cada vez mais à IGAT apresentando queixas relativas ao funcionamento dos órgãos e serviços das autarquias locais, levou a que fossem definidos, a partir de 2004, os critérios a seguir a partir das denúncias. A todas, de acordo com o relatório de actividades, é dado “ adequado tratamento interno” de forma a avaliar-se “objectivamente sobre o fundamento da denúncia”.E a avaliar pelo número de processos que foram remetidos ao Ministério Público, em muitos casos os queixosos têm razão. Com efeito, a IGAT enviou para o Ministério Público, em 2005, 21 participações para os tribunais administrativos e fiscais e 19 deram origem a participações efectuadas ao MP junto dos Tribunais Judiciais. Para o Tribunal de Contas foi enviado apenas um processo para apuramento de eventual responsabilidade financeira.
http://www.correiomanha.pt/ - 11-06-2006
domingo, fevereiro 05, 2006
O DELFIM
Aí está “O Delfim” do autarca covilhanense.
Depois de tantos maquiavelismos, cambalhotas e outras coisas mais, aí temos o município da Covilhã para ser governado e gerido pelo delfim.
Outros elementos do executivo, por motivos inadiáveis saíram, ou melhor pediram para sair (lá terão as suas razões), outros julgavam que eram os “legítimos” herdeiros do cargo, sentiram-se traídos, atiraram os arreios ao ar e foi o que se viu.
Tudo isto porque a situação da autarquia é muito má, económica e socialmente, porque o actual chefe do executivo “está farto” e só sabe fazer ou mandar fazer obra com muito dinheiro disponível e então como estamos em maré de “vacas magras” vai de colocar como seu braço direito, o elemento do executivo mais fraco, mais problemático, com poucas ideias, sem experiência governativa e mais, mais, mais…
Quem não conhece “O delfim”.
Covilhanenses estejamos atentos aos próximos episódios, porque esta história está para dar e durar.
Nunca sinceramente passou pela cabeça de qualquer munícipe covilhanense, que o sucessor do “super sumo” executivo, fosse o elemento que ninguém nunca esperaria e certamente ninguém nele votaria.
Mas temos de viver com aquilo que temos, para mal dos nossos pecados.
Pobre cidade da Covilhã que tão fracos elementos executivos tens.
domingo, janeiro 22, 2006
A Igreja da Santíssima Trindade versus a política dos parques de estacionamento.
Mais uma vez a política desenfreada do estacionamento pago, ganhou em face da necessidade urgente da construção da Igreja da Santíssima Trindade. Os católicos do Bairro da Estação podem esperar por mais 40 anos para a construção da sua Igreja definitiva.
Depois de ter sido lançada a primeira pedra há alguns anos e onde o presidente do executivo camarário também esteve presente, a obra foi iniciada para mais tarde ser destruída pois, segundo informações, existiam erros técnicos.
Pergunta-se. A Comissão da Fábrica da Igreja pediu responsabilidades a quem de direito? Porque razão o presidente da edilidade se meteu no assunto? Altera ou manda alterar o projecto e até dá uma opinião sobre edificações religiosas sem nada saber disso?
O interesse maior era sem dúvida a construção do parque de estacionamento na zona baixa do complexo religioso.
Zonas de estacionamento, por enquanto gratuitas, na zona da Estação existem bastantes. Vejamos: Rua Conde da Ericeira, Largo da Estação, Rua D. Sancho I, Rua Heróis de Dádrá, etc.
Saudoso pároco Zé, se ainda estivesses connosco, não deixarias que estas situações aberrantes acontecessem. Que a tua memória seja sempre lembrada e que estejas bem onde estás, junto do nosso Deus e já agora faz-nos um favor pede muito para que consigamos ter uma Igreja definitiva no mais curto espaço de tempo. Que não tenhamos de esperar mais 40 anos.
COMURBEIRAS É PARA CONTINUAR. JUNTA DA COMUNIDADE TOMA POSSE A 1 DE ABRIL 2006
Da rubrica actualidade da "Rádio Cova da Beira", retirámos e passamos a citar o seguinte artigo, publicado a 19 do corrente mês. "COMURBEIRAS É PARA CONTINUAR. JUNTA DA COMUNIDADE TOMA POSSE A 1 DE ABRIL 2006.
A comunidade urbana das beiras (ComurBeiras) vai continuar o seu caminho. Esta manhã, na reunião que juntou 9 dos 12 municípios que integram a comunidade, os autarcas reafirmaram a necessidade da existência daquela estrutura bem como dos objectivos que levaram à sua criação. No encontro, onde estiveram ausentes os presidentes das câmaras municipais de Celorico da Beira, Meda e Trancoso, foram reconduzidos os municípios de Covilhã, Belmonte e Almeida para a junta da ComurBeiras que tomará posse no dia 1 de Abril em Belmonte, data em que se realizará a primeira reunião da assembleia e será eleita a mesa daquele órgão. Segundo o Carlos Pinto, presidente indigitado da junta da comunidade e anfitrião do encontro, anunciou que até Maio "cada uma das câmaras municipais vai fazer chegar à junta da comunidade, um conjunto de propostas que serão vertidas no plano da ComurBeiras". Um documento que deverá receber os contributos de diversas instituições da região (UBI, IPG entre outras) e que será negociado quer com o Governo quer para participar nas discussões de preparação do quadro de referência estratégia nacional com a CCDR. A propósito da moção aprovada no final de 2005 pela assembleia municipal de Celorico da Beira, um dos municípios que integra a comunidade, e que aponta para a extinção da ComurBeiras, Carlos Pinto referiu que "anotámos, mas não a valorizámos, tem o peso que tem" referiu o autarca que acrescentou que da parte da câmara municipal de Celorico da Beira "não chegou qualquer pretensão de sair da comunidade, o que significa que continua integrado".
Que comentários poderemos fazer. Primeiro impõe-se uma pertinente pergunta. Para que serve a ComurBeiras? Quais os benefícios que trará à região? Qual a sua importância reivindicativa no contexto nacional?
Não será apenas um órgão mais, mais uma areia na engrenagem da nossa tão conturbada burocracia estatal. Um espaço para alguns comerem umas faustosas refeições e retirarem outros dividendos pessoais, enquanto a plebe vai passando cada vez pior.
Aliás algumas destas inquietudes aqui plasmadas já foram abordadas por outros autarcas, como bem sabemos. Mas para esses, como dizia o actor brasileiro "a nossa gargalhada de desprezo", como se pode perceber pela opinião emitida pelo iluminado autarca covilhanense.
Mais uma estrutura que todos teremos de custear e vamos ver para que servirá.
Câmara suspende obras por falta de financiamentos. Governo acusado de não cumprir contratos-programa
Do "Jornal de Notícias" de hoje, transcrevo a seguinte notícia. "A Câmara da Covilhã vai suspender a realização de nove obras previstas para o concelho, anunciou o presidente da autarquia (...), alegando falta de financiamento por parte do Governo. O autarca acusa o Governo (...) de não ter dado continuidade a contratos-programa celebrados entre a Câmara e o executivo de Pedro Santana Lopes".
Seguidamente enumera uma série de obras que irão ver os seus concursos cancelados e outras que vão ser suspensas pelo prazo de um ano.
Afinal, temos de continuar a questionarmo-nos. Que saúde financeira tem a autarquia? Então os resultados tão bem fabricados em termos de engenharia financeira? Era só fachada, verdade. Os resultados reais estavam bem plasmados nas contas oficiais apresentadas na Assembleia Municipal. E as obras de fachada para ganhar o último acto eleitoral? Não sabia o senhor presidente da autarquia que é preciso saber utilizar os dinheiros que todos nós temos de desembolsar mensalmente, nos gravosos impostos que pagamos. Primeiro as festas com pompa e circunstância, banda de música e foguetes e agora vamos apanhar as canas e meter a viola no saco.
Um bom presidente deve ser um bom gestor da coisa pública e o presidente do executivo covilhanense deveria "ser despedido" por não saber gerir a autarquia e empenhar o futuro das gerações vindouras. Nesta cidade também se usa dizer "o último que sair, feche a porta", e infelizmente é o que o senhor presidente da autarquia tem vindo a pensar e a fazer.
Olhos e ouvidos bem abertos para os episódios que virão a seguir, pois, por este andar ainda serão os munícipes os responsáveis por tal desorientação financeira.
Seguidamente enumera uma série de obras que irão ver os seus concursos cancelados e outras que vão ser suspensas pelo prazo de um ano.
Afinal, temos de continuar a questionarmo-nos. Que saúde financeira tem a autarquia? Então os resultados tão bem fabricados em termos de engenharia financeira? Era só fachada, verdade. Os resultados reais estavam bem plasmados nas contas oficiais apresentadas na Assembleia Municipal. E as obras de fachada para ganhar o último acto eleitoral? Não sabia o senhor presidente da autarquia que é preciso saber utilizar os dinheiros que todos nós temos de desembolsar mensalmente, nos gravosos impostos que pagamos. Primeiro as festas com pompa e circunstância, banda de música e foguetes e agora vamos apanhar as canas e meter a viola no saco.
Um bom presidente deve ser um bom gestor da coisa pública e o presidente do executivo covilhanense deveria "ser despedido" por não saber gerir a autarquia e empenhar o futuro das gerações vindouras. Nesta cidade também se usa dizer "o último que sair, feche a porta", e infelizmente é o que o senhor presidente da autarquia tem vindo a pensar e a fazer.
Olhos e ouvidos bem abertos para os episódios que virão a seguir, pois, por este andar ainda serão os munícipes os responsáveis por tal desorientação financeira.
sexta-feira, janeiro 06, 2006
Quando as comadres amuam…
O que se tem passado nos últimos dias no executivo camarário é bem ilustrativo do mal-estar que reina no seu seio.
Por fim, e sempre vale mais tarde que nunca, vem à luz do conhecimento da cidade e dos seus munícipes, que algo vai mesmo mal.
Num toque de magia, parece começar o elenco camarário a desmoronar-se. E porque será? E quem será o principal desestabilizador? Creio que pelo que se consegue ler na comunicação social da região, alguma até com colaboradores bem perto da autarquia, que a responsabilidade maior e as manobras maquiavélicas são mesmo do responsável do executivo.
Também não é para admirar. Não há dinheiro, mas sim dívidas, já não existe obra para inaugurar, nem “jardins de pedra”. Assim, encetaram-se agora manobras de “diversão” política no seio do executivo que vem pôr em causa o esforço de alguns que sempre tentaram dar o seu melhor, como é o caso do vereador “carro de combate”.
Não sei onde irá tudo isto terminar, mas creio estar o elenco camarário a dar claros sinais de fraqueza, de desnorte.
Assim se vê quem tem competência para governar em maus períodos e também quase se acredita que o cognome de “Hitler” atribuído em tempo passado por um elemento opositor, começa infelizmente a parecer uma realidade.
As danças nas administrações hospitalares
As mudanças nas Administrações Hospitalares não deveriam ocorrer por iniciativa e carácter político. Todos temos consciência de que os Hospitais não têm como objectivo os lucros no fim de cada exercício, como qualquer sociedade comercial, mas sim, para tratar da saúde dos cidadãos, da melhor forma possível, com os meios humanos, técnicos e medicamentosos devidamente adequados, planificados e estruturados.
Por vezes perdem-se bons técnicos de saúde, em detrimento de maus ou sofríveis administradores.
Que uma vez por todas, os Governos deste país, tenham a coragem política de nomear os mais aptos, os tecnicamente mais bem preparados e que passe também a responsabilizar mais os dirigentes e a premiar todos por mérito e não pela cor de um simples cartão de militância ou simpatia política.
A sociedade portuguesa necessita em todos os sectores dos melhores quadros que possui e não pode “dar-se ao luxo” de deixar sair para fora do país tantos jovens altamente qualificados, talentosos, que poderiam muito bem ajudar Portugal a sair da situação em que se encontra.
Teremos todos a ganhar quando assim for em todas as actividades da sociedade portuguesa.
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